APONTAMENTOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE CINEMA E
ENSINO DE HISTÓRIA
Rebecca Carolline Moraes da Silva
Por muito tempo os
filmes ficaram à margem da pesquisa histórica porque os historiadores não os
consideravam fontes verídicas. Apesar de por muito tempo ter sido renegado
pelos historiadores, o filme, enquanto produção humana, pode ser tratado como
documento histórico. Kornis (1992) lembra que foi na abertura da História para
novos olhares que o filme entrou como “fonte preciosa para a compreensão dos comportamentos,
das visões de mundo, dos valores, das identidades e das ideologias de uma
sociedade ou de um momento histórico” (KORNIS, 1992, p. 239).
A monumentalização
dos documentos, como propõe Le Goff (1996), que também pode ser aplicada aos
filmes, aponta que os monumentos têm uma característica intrínseca de se
perpetuarem no tempo voluntária ou involuntariamente, elaborando
inconscientemente uma roupagem de sua sociedade em determinado tempo. Nos
filmes históricos essa essência de documento/monumento se amplifica pelo grande
número de pessoas que assistem a eles; assim, o que um filme diz de um
determinado momento histórico pode muitas vezes se tonar a verdade histórica.
Estas interpretações podem ser agravadas nos casos em que há distorção
proposital dos fatos, na má intenção de se passar como verdade. Nesses casos,
cabe ao historiador analisar e, se for o caso, desmistificar.
"O cinema é um dos mais poderosos
instrumentos contemporâneos de monumentalização do passado, na medida em que
pode fazer dele um espetáculo em si mesmo, com eventos, personagens, processos
encenados de maneira valorativa, laudatória e melodramática" (NAPOLITANO,
2011, p. 276).
Ferro (1975)
considera que a imagem sonora teve dificuldades em ser aceita como documento
por sua complexidade, por ter vários elementos de composição que dizem muito
sobre o que o produtor e o diretor quiseram transmitir, como em gestos ou
olhares prolongados. Segundo Ferro (1975), podemos extrair o que o filme
testemunha, que realidade ele representa – concordância ou não com a ideologia
representada, propaganda, denúncia, comoção pública, entretenimento – e a
função do historiador é a de encontrar “o não-visível através do visível”
(FERRO, 1975, p. 6).
Os filmes que tratam
a respeito de um tema do passado são chamados por Rosenstone (2010) de “filmes
históricos”. O autor defende que a historiografia deve estar com os olhos
voltados a esse cinema histórico, pois este chega a muitas casas pela
televisão. Atualmente, o audiovisual é muito valorizado e os filmes estão em
todas as programações das redes televisivas e também acessíveis por meio da
internet. Além disso, o autor lembra que “os filmes históricos, mesmo quando
sabemos que são representações fantasiosas ou ideológicas, afetam a maneira
como vemos o passado” (ROSENSTONE, 2010, p. 18). Cláudio Aguiar Almeida (apud NAPOLITANO, 2011) também dá suporte
a esse discurso, dizendo que, independentemente da qualidade estética de um
filme, o público pode identificá-lo como uma ‘verdade histórica’.
A partir disso,
pode-se aliar essa inserção do cinema como fonte histórica também no contexto
escolar. Na perspectiva da Educação Histórica privilegiam-se as concepções dos
alunos como agentes diretos da aprendizagem, de modo que eles devem trabalhar
como formadores do próprio conhecimento (cf. BARCA, 2011). Essa perspectiva
parte da ideia da “busca por um ensino de História que tenha mais significado
para crianças e jovens alunos” (CAINELLI, SCHMIDT, 2011, p. 11).
A necessidade de
orientação do tempo está ligada ao conceito de consciência histórica que,
conforme Rüsen (2007), é a “constituição de sentido sobre a experiência do
tempo, no modo de uma memória que vai além dos limites de sua própria vida
prática” (RÜSEN, 2007, p. 104). Desse modo, a consciência histórica dá suporte
à consciência social e, assim, contém um sentido de identidade, ou seja, pelo
conhecimento do passado o ser humano se orienta no tempo e se identifica com
seus pares em seu espaço-tempo, podendo assim projetar suas ações futuras de
maneira crítica e autônoma.
Neste sentido, a
Educação Histórica possibilita a formação dos indivíduos para lidar com as
mudanças da sociedade a partir do que Rüsen (apud BARCA, 2011) denomina como consciência histórica genética, o
que quer dizer: as informações são gradativamente interiorizadas pelos
sujeitos, tornando-se parte de sua ferramenta mental para ser usada no
dia-a-dia como forma de orientação. Tendo isso em vista, conforme Barca (2011),
fornecer aos alunos uma narrativa singular da História ou uma sequência
cronológica seguindo o senso comum não supre as demandas da Educação Histórica,
pois esse tipo de conhecimento não é útil na lida com a sociedade atual. É
necessário exigir leituras críticas porém sempre provisórias.
Ana Maria Monteiro
(2013) ressalta a importância de se trabalhar com a memória dos alunos através
de uma exposição didática, esta que envolve quem conhece, quem aprende e quem
ensina. Para isso é essencial a mediação do professor na produção de novos significados
e até na ressignificação dos saberes dos estudantes, que sintetizam
dialeticamente as novas informações com seus conhecimentos prévios. Abud
(2005), neste âmbito, diferencia informação e formação, pois a informação é
tudo o que o aluno recebe a partir das diferentes linguagens (objetos, textos,
imagens, músicas, cinema, entre outros), é o que forma sua bagagem de conceitos
espontâneos que serão trabalhados dentro da sala de aula, a partir da mediação
do professor, atingindo a formação, que é o objetivo do ensino. O professor
deve se atentar para estas questões no ensino de História e não ignorar o fato
de que os alunos possuem conhecimentos prévios, e que esses devem ser
considerados para que a aprendizagem seja prazerosa e a disciplina não se torne
uma “decoreba” e não seja “chata” – estereótipos que a História já possui
muitas vezes, em se tratando da educação básica.
Cainelli e Schmidt
(2004) afirmam que o conhecimento do aluno deve ser respeitado, o conjunto de
representações que ele já construiu sobre o mundo em que vive e que vão com ele
para a sala de aula – por isso é importante ter como ponto inicial dos
trabalhos as representações dos alunos, mas não fixar o ensino nestes
conhecimentos, já que algumas compreensões podem se apresentar como insuficientes
para explicar a realidade. Tais conhecimentos prévios devem dar significado aos
conteúdos históricos trabalhados. Além disso, devemos ter em mente que o aluno
tem a possibilidade de efetivar suas próprias ideias sobre o mundo social, sem
a necessidade de se tornar simplesmente um receptor passivo das informações
trazidas pelo professor (cf. CAINELLI; SCHMIDT, 2004, p. 61-62).
Segundo Flávia Caimi
(2008), o campo do Ensino de História acompanhou as mudanças historiográficas
da segunda metade do século XX. Conforme esta autora, foi a partir daí que
novas linguagens foram incorporadas ao ensino e que houve a tentativa de
substituição da memorização pela reflexão histórica, além da ênfase na produção
de conhecimento através da apropriação dos procedimentos metodológicos da
pesquisa histórica (cf. CAIMI, 2008, p. 132).
Desta maneira,
conforme Pereira e Seffner (2008), ao trabalhar com fontes é preciso deixar
claro que o que está sendo trabalhado são representações do passado, sem
compromisso com a realidade, competindo com outras representações, como pode
ser percebido na literatura, filmes ou rede televisiva. É necessário que se
tenha em mente que todas essas maneiras de representar a História podem ser
encontradas dentro de casa, o que faz com que, por exemplo, um filme histórico
produza uma memória de um passado tanto quanto ou mais que o aprendido na aula
de História (cf. PEREIRA; SEFFNER, 2008, p. 117).
Lana Mara Siman
(2004) defende o uso de mediadores culturais no ensino de História, focalizando
a ação mediadora do professor e a ação mediada da linguagem para relacionar
sujeito e objeto. Ou seja, a autora argumenta que o professor de História deve
buscar a historicidade da fonte para mediar a construção do conhecimento, de
modo que se aliem intelecto, imaginação, intuição e sensibilidade, evidenciando
que não é possível recriar o real vivido, apenas reimaginá-lo, ou
representá-lo. Siman (2004) afirma que o trabalho com os mediadores culturais é
considerado a dialogia da sala de aula, em outras palavras, considera as
múltiplas vozes, as vozes dos alunos, o que eles pensam a respeito,
colocando-os como agentes do conhecimento. Isso possibilita novos
conhecimentos, pois cada aluno traz consigo sua bagagem cultural e, no diálogo
com os colegas e com o professor, pode sintetizar um conhecimento mais crítico
e mais complexo do que poderia se o trabalho com a fonte fosse unívoco.
O cinema, visto como
um mediador cultural, pode se agregar aos conhecimentos prévios dos alunos,
desenvolvendo imagens que permitem uma ideia de reconstrução no sentido de
levar o aluno a imaginar o não vivido diretamente. Mas, não no sentido de
ressurreição histórica como acreditavam alguns dos primeiros teóricos sobre o
uso do cinema no ensino. Nesse sentido, o papel do professor é de ser um
“orientador de um processo em que o filme se torna objeto de reflexão e
estudos” (SOUZA, 2012, p. 81).
Assim, o professor
mediador trabalharia com os alunos o filme como um documento histórico. Para
isso, deve realizar observações que os levem a pensar de forma crítica em
relação ao filme. Primeiramente poderia ser observado como se dá a
representação, pensar nos cenários, caracterização dos personagens, os objetos,
entre outras coisas. E para essa análise pode-se utilizar de comparações e analogias
para que os alunos partam de uma situação mais próxima, do conhecido, para
aprender o não conhecido.
Conforme Magalhães e
Alface (2011), os alunos precisam ser educados a ver o filme, é necessário ler
e refletir sobre os elementos que são apresentados, adotando uma atitude
crítica, combatendo o analfabetismo visual, ou seja, agregando ferramentas para
orientar e estimular a capacidade dos alunos de realizar análises críticas. O
professor deve propor leituras sobre o filme apresentado, ampliando o leque de
possibilidades dos alunos, com uma ponte entre emoção e razão, formando
espectadores mais exigentes e críticos.
Bittencourt (2008)
aponta que não há um modelo simplificado para o uso de filmes em sala de aula
que introduza os alunos na análise crítica. Deste modo, levando em consideração
o filme como fonte histórica, os conhecimentos prévios
dos alunos e os filmes como parte da bagagem cultural dos sujeitos envolvidos,
filmes históricos podem ser bons mediadores culturais em sala de aula, devendo o
professor fazer a mediação para levar os alunos a uma leitura crítica e
responsável.
Referências
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e representação do cotidiano: a música popular na aula de História. In: Cadernos Cedes. Campinas, v. 25, n. 67.
pp. 309-317, set/dez. 2005. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n67/a04v2567.pdf.
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In: CAINELLI, Marlene; SCHMIDT, Maria Auxiliadora (orgs). Educação Histórica: teoria e pesquisa. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011.
CAIMI, Flávia Eloísa. Fontes históricas na sala de aula: uma
possibilidade de produção de conhecimento histórico escolar?. In: Anos 90, Porto Alegre, v.15, n.28,
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Portugal. In: _________ (orgs). Educação
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História: entre História e memória. 2013. Disponível em:
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NAPOLITANO, Marcos. Fontes Audiovisuais: a História depois do papel. In:
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história. Tradução de Marcello Lino. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
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teoria da história III: formas e funções do conhecimento histórico. Tradução de
Estevão de Rezende Martins. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2007.
SIMAN, Lana Mara de Castro. O papel dos mediadores culturais e da ação
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SOUZA, Éder Cristiano. O uso do cinema do ensino de história: propostas
recorrentes, dimensões teóricas e perspectivas da educação histórica. In: Revista Escritas, v. 4, 2002, p. 70-93.
Disponível em
Prezada Rebecca, tudo bem? Bom, trabalho com o cinema aplicado no ensino de História há alguns anos e percebi que partilhamos do mesmo sentimento quanto a possibilidade de utilização deste artefato cultural no ensino. Também percebi que utilizas alguns teóricos para fundamentar suas ideias sobre o assunto e que eu não compartilho, devido incompatibilidade de ideias. Bueno, como bem mencionastes, o cinema como produto cultural (Carmo, 2003) possui relação direta e/ou indiretamente com o passado, mas também com o meio que o produziu. Nesse sentido penso, que o cinema ao ser utilizado em sala de aula com um propósito bem definido é um agente mobilizador de aprendizagens distintas. O filósofo francês Deleuze em 1990, apontou que a linguagem da imagem movimento, no caso o filme, exerce sobre o público que vê uma importância inimaginável, principalmente por meio de suas significações culturais, estéticas, políticas e sociais. Ao fundamentar minha pergunta nesses dois autores, penso que o cinema por si só não é capaz de fazer com que os alunos compreendam os fatos históricos ou os temas que são abarcados em aula devido, por isso te pergunto: a arte cinematográfica como agente mobilizadora de aprendizagens como mencionei acima poderia ser utilizada não apenas para discutir e compreender o que estamos presenciando atualmente no Brasil e no mundo, mas sim como produtoras de sentidos como um todo. Dessa forma, qual maneira mais adequada no seu entendimento que o professor pode utilizar tal ferramenta no ensino de História, com vista a promoção da criticidade do estudante?
ResponderExcluirUm abraço Luiz Paulo Soares
Boa noite, Luiz. Agradeço imensamente sua constribuição e questionamento. Meu apreço pela utilização do cinema como ferramenta em sala de aula já é antigo, no entanto minha pesquisa é relativamente recente. Dito isto, exponho-lhe minhas ideias: pauto-me em Marcos Napolitano (2011) no que diz respeito às maneiras de se relacionar Cinema e História, o que quer dizer, grosso modo, estudar o Cinema na História e a História no Cinema (omitindo aqui a terceira maneira, pois não se encaixa no que quero lhe dizer). Dentro de sala de aula estas duas possíveis relações entre Cinema e História devem caminhar juntas, sendo o professor o responsável pela problematização. Não cabe utilizar o filme como espelho do real! O professor que se dispõe a utilizar filme em sala de aula deve estar ciente da multiplicidade de linguagens envolvidas na produção do mesmo e mediar a discussão sobre o tema, evidenciando as particularidades deste tipo de fonte: problematizar o tema histórico apresentado e também as condições e porquês da produção do filme.
ExcluirAtenciosamente, Rebecca.
Boa noite, Rebeca.
ResponderExcluirNa perspectiva de Rosenstone, um filma traz em si diferentes narrativas, que podem ou não ser conflitantes entre si. Na sua opinião:
1 - Como o professor de história pode trabalhar com estas diferentes narrativas para desenvolver a consciência histórica em seus alunos?
2 - Considerando a realidade atual na educação básica, onde a disciplina de história possui em média dois a três tempos de aula, de 50 min., cada por semana, como trabalhar a aprendizagem histórica através de filmes, já que em média um filme tem de 90 a 110 min.?
Agradeço sua atenção.
Boa noite Jose Lucio. Agradeço pelos questionamentos e interesse pelo texto.
ExcluirBom, quanto à primeira questão: penso que a multiplicidade de explicações em História seja fundamental para o desenvolvimento da consciência histórica, isso porque esta demanda um olhar crítico sobre a 'vida', o que pode ser proporcionado pelas mÚltiplas versos em História.
Segunda pergunta: este realmente é um desafio. As possibilidades que vejo são: trabalhar com trechos dos filmes, dividir o filme em duas partes ou passar um roteiro de perguntas sobre o filme como lição de casa e promover o debate na aula seguinte.
O mais importante é a problematização, para que os alunos consigam enxergar o filme de maneira mais crítica.
Atenciosamente, Rebecca.
Olá,Rebecca!
ResponderExcluirMinha dúvida se faz em relação a apreciação dos filmes pelos alunos atuais, percebo que os jovens de hoje em dia desprezam muito o cinema antigo. Queria saber quais as dificuldades encontradas em trazer esse material para a sala de aula e como deixa esses alunos mais receptivos?
Obrigado a atenção.
Márcio de Oliveira Souza
souzamos100@yahoo.com.br
Boa noite Márcio, agradeço por seu questionamento.
ExcluirDe fato captar a atenção dos alunos é sempre um desafio. No caso de filmes antigos, penso que fazer um trabalho de contextualização da produção do filme seja essencial (talvez os alunos possam se interessar pelas condições de produção e, assim, se interessar pelo filme). Entretanto, vale lembrar que os filmes históricos são os de temática histórica, o que também inclui filmes produzidos na atualidade que versam sobre os temas estabelecidos na História.
Atenciosamente, Rebecca.
Boa noite, Rebeca!
ResponderExcluirTemos em comum o interesse pela utilização de filmes no ensino de história. Gostaria de saber a sua opinião sobre as narrativas fílmicas serem problematizadas a partir de documentos orais ou escritos.
Abraços,
Paulo Roberto de Azevedo Maia
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBoa noite Paulo, agradeço pelo interesse no texto.
ExcluirMinha opinião é de que levar múltiplas fontes históricas sobre o mesmo tema enriquece a aula e favorece o desenvolvimento do pensamento crítico, um dos pressupostos da educação histórica. No entanto, vale lembrar que diferentes tipos de fonte histórica demandam diferentes metodologias de análise; se a escolha for por utilizar várias fontes, é dever estar preparado para trabalhar a metodologia de análise de cada tipo de documento (grosso modo, não adianta enriquecer na variedade de fontes e empobrecer na análise das mesmas).
Atenciosamente, Rebecca.
Boa tarde e ótimo texto meu questionamento se refere a aceitação dos filmes. Como foi isso.
ResponderExcluiratt
Adriane
Boa noite Adriane, agradeço pela pergunta.
ExcluirNo entanto receio não poder respondê-la, pois ainda não fui para sala de aula com este projeto especificamente. Por enquanto são apontamentos teóricos apenas.
Atenciosamente, Rebecca.
Olá, Rebecca, tudo bem?
ResponderExcluirPrimeiro, gostaria de parabeniza-la pelo texto e dizer que a iniciativa é muito bacana. Dito isso e, dado o seu interesse em utilizar obras fílmicas em sala de aula, meu questionamento é acerca do filme "não-histórico", quero dizer, aquele que não está ambientado em um período distinto do nosso, mas uma obra como documento do tempo e local nos quais foi produzido. Quais possibilidades didáticas você acha que um filme como representação de um determinado contexto, como sugeriu Marc Ferro, pode proporcionar no debate sobre um dado período e espaço geográfico?
Agradeço a atenção!
Abraço,
André Moreira da Silva.
Rebeca, inicialmente parabéns pelo texto. Gostaria de saber, de forma mais enfática, como você sugere abordar os temas históricos dos filmes. É necessário elencar tópicos a serem analisados e, muitas vezes, os alunos não se atentam a eles, permitindo que o filme passa a ser só apreciação. Portanto, Gostaria que compartilhasse estrategias pqra o momento anterior ao filme, onde podemos os direcionar e os preparar para apreciar o filme tendo em vista o cunho histórico e pedagógico. Obrigada!
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